Regressão
viciante do teu ar ofegante, do teu peito contra o meu a navegar
Sem
o vício de ti em meu pensar, eu viajo transitando entre meus devaneios que
estão a restar
Um
novo pulsar resplandece minh'alma, mas como te ultrapassar se me infectas durante
meu caminhar?
Retiro
do pólen do meu afeto por ti a essência para a ambrosia que devo devorar
Se
sou resto ou se sou pó, hei de me refigurar
Escavo,
broto, ralo, escarro, renasço...
Transbordo,
trafego, gorfo, limpo, revivo...
Onde
vou parar?