terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Revivo

Regressão viciante do teu ar ofegante, do teu peito contra o meu a navegar
Sem o vício de ti em meu pensar, eu viajo transitando entre meus devaneios que estão a restar
Um novo pulsar resplandece minh'alma, mas como te ultrapassar se me infectas durante meu caminhar?
Retiro do pólen do meu afeto por ti a essência para a ambrosia que devo devorar
Se sou resto ou se sou pó, hei de me refigurar
Escavo, broto, ralo, escarro, renasço...
Transbordo, trafego, gorfo, limpo, revivo...
Onde vou parar?