A
letra borrada no caderno insinuava uma tremedeira, denunciadora da ansiedade
causada por aquele encontro.
["Não
resisto ao olhar; sou fraca"] - pensou.
O
sorriso era o buraco negro para sua sintonia energética, fortemente sugada para
aquele ser.
["Controle-se!
Controle-se!"]
Os
passos se aproximando causavam euforia, tormento deliciosamente aprisionador.
["Venha
para mim! Venha!"]
A
dança envolveu seu ser deliciosamente, numa mistura triunfal e manipuladora.
["Eu
escrevo e você dança. Que belo casal!"]
Em
meio a tantos desequilíbrios e insinuações, os olhares se cruzaram, inibindo o
ruído alheio.
["Acredito
na bela essência do teu ser. Não quero desistir de você."]
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