Sugar
o outro num ato de êxtase, com um beijo, rompendo meu coração moribundo e
imperfeito.
Tento
educar meus atos e a inconstância de meu ser.
Constante
inconstância.
Continuo.
Calada.
Observo.
Eis
que temo o tempo.
O
tempo.
O
todo.
Criar
expectativas.
Expectar
algo banhado no inconclusivo dos atos.
No
murmúrio do não estático ouço palavras aguçadas pelo medo do abismo desvendado.
O
fundo arcaico fora atingido, mas suas sombras são incansáveis.
Canso
de buscar o não encontrável.
Não
quero refúgio no palpitável, mas o aperto, como se não bastasse ser capturada
pelos vestígios ancestrais.
Idolatro
a fortaleza supersticiosa de minhas visões futuras ao rebuscar respostas no meu
passado e nas íris dos desconhecidos dominados por meus lábios pulsantes.
Deixo
estar, sem buscar mais nada.
Silencio.
Reflito.
Não
concluo.
Mas
vivo.
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